analitico

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Eu já broxei!


E não foi uma vez só! Mas vou contar aqui a pior! A mais humilhante! A mais constrangedora! A mais engraçada! A mais destruidora de imagem!
Só quero lembrar que não broxei muitas vezes não! Dá pra contar nos dedos de uma mão! E na mão do Lula!

Seguinte, imagine a cena: eu era loucamente apaixonado pela menina mais linda do colégio. Ela era um espetáculo! Não posso dizer o nome, mas quem estudou comigo no Margot Giacomazzi sabe de quem estou falando! Eu e ela éramos da 7° série, só que de turmas diferentes. Ela era rodada, já tinha transado com muitos caras, fumava cigarro e maconha, usava roupas extravagantes... TODOS os caras do colégio eram loucos por ela!

Eu também era louco por ela mas tinha medo, pois minha experiência sexual com 14 anos era ridícula! Tanto que na minha primeira vez (com 13 anos) eu achei que a vagina da menina era frontal e não entre as pernas na parte de baixo, sabe? Tipo, logo abaixo do umbigo. Me perdoem, mas eu tinha 13 anos quando perdi minha virgindade! Ou seja, num dia eu tava brincando com meus comandos em ação e no outro estava tirando as calcinhas de uma menina!

Mas voltando a minha deusa do colégio... Um dia fiquei sabendo que ela me queria! Eu era loiro, olhos verdes, cabeludo (meu cabelo passava da cintura, e as meninas adoravam), e, o mais importante, eu era o mais novo da turma! o protegido, o pegador!Fazia "bolo" e a gurizada segurava pra mim! Eu era fodinha!

Aí ela disse pra uns amigos que me queria e eu acabei ficando com ela!! Meu Deus... que beijo! que cheiro! Cara, a menina era DEMAIS! Era uma deusa mesmo! cheirava a pêssego... Eu passava horas beijando ela, acariciando-a, olhando nos seus olhos, dizendo que a amava...

Só que, na verdade, o que ela queria era dar uma "bimba" comigo e pular fora! Eu apaixonado e ela nem aí! Cuidava outros caras quando estava comigo, mandava eu tomar no cu, sumia por uma semana do colégio e eu lá, sempre na dela! Ela era assim mesmo, mas azar, ela era a melhor do colégio e eu tava grandão de estar com ela! Às vezes ela até deixava eu entrar de mãos dadas com ela no colégio! E eu entrava todo metidão, pagando de grandão! É óbvio que a galera olhava me chamando de corno, pois ela era bem safada mesmo! Mas eu tinha 14 anos e estava apaixonado!!

Esse relacionamento durou uns 2 meses até que um dia ela me convidou pra ir na casa de um amigo nosso. Disse assim: - Inhooooo, ô inhoooo... tá afim de ir na casa do ..... comigo? Ele tá sozinho sabia???????
E eu, na mesma hora pensei: - Caracas! Vou comer ela!!!!!!!!!!
Só que nesse momento me deu um frio na barriga igual ao que dá quando você desce uma lomba de bicicleta, sabe?

Pois eu estava muito apaixonado e tinha medo de perder ela, afinal ela tinha experiência no sexo e eu, era um pobre coitado que mal sabia fazer um papai e mamãe. Eu queria ir pra casa, alugar uns pornôs, estudar umas posições, umas técnicas, qualquer coisa, mas não dava tempo, pois estávamos na frente do colégio as 13:30 e ela queria ir lá naquela hora, afinal ele ia ficar "de baia" até às 17:00.

Eu fui! Não devia ter ido...

Agora sim, imagine o seguinte cenário:
Entramos em um quarto do tamanho de um banheiro. Devia ter 1,70 por 1,20. Era verão e o dia estava escaldante! Esse quarto tinha um beliche, um roupeiro e muita bagunça. A janela era uma persiana, e uma das abas da janela não fechava. A janela dava pro vizinho do lado, e esse estava aumentando seu muro. Sentando tijolos e tal. E ele estava na parte que ficava na frente da janela! E a distância do véio pra janela era de menos de 1m. E o pior: o desgraçado ouvia a rádio Caiçara! É uma rádio que diz assim: "Sorria, a rádio Caiçara é alegriiiiia" e dava uma espécie de "plimblimmmm"

Eu nervoso com uma deusa daquelas, num calor escaldante, num quarto proibido pra claustrofóbicos, embaixo de um edredon grosso (pro vizinho nao nos ver), com a janela aberta, com um filho da mãe com todas as ferramentas pra praticar um voyeurismo, e com música sertaneja roots na Caiçara!

É ÓBVIO que eu broxei!

Tentei de tudo que foi jeito, pensei até em mulheres de menos qualidade que ela, porém que me satisfaziam nos meus momentos de auto-copulação (punheta mesmo), mas não adiantava! Quanto mais eu me concentrava, mais o Al Capone (meu pinto) se encolhia! Ele se encolhia tanto que parecia que ia se inverter e ficar no negativo!!! É sério!

Aí eu disse pra ela que precisava ir ao banheiro. Ela me olhou já com um ar de desanimada e disse: - Tá Inho, vai logo!

Eu coloquei só a bermuda (não precisava cueca, afinal eu não fazia volume algum) e fui ao banheiro. Meu amigo na sala olhando Free Willy na sessão da tarde me olhou e disse: - E aí, comeu?
Eu disse: - Nossa! To acabando com a mina! Loucura mano!

E fui ao banheiro. Ao chegar lá, tirei o infeliz do Al Capone pra fora e comecei a dar uma lição de moral nele, implorando que acordasse e não me deixasse na mão naquele momento, pois eu era louco por ela e não podia decepcioná-la e tal...
Ele fez de conta que não me ouviu e continuou ali, adormecido mirando apenas meus pés.

Voltei pro quarto, fechei a porta com uma cara de pavor e disse a ela: - Tu nem sabe! Me lembrei que eu fiquei de cortar a grama pro pai hoje! Se eu não for agora ele me mata!

Ela levantou calmamente, vestiu sua lingerie (vermelha, pequena, linda), vestiu seu short, sua blusa de alcinha e disse: - "Tá Inho, vamos então!"

Levei ela de bicicleta até a casa dela e, no caminho, como eu sabia que ela estava ciente da realidade, falei a ela: - Olha só, não comenta com ninguém sobre hoje tá? Eu tava nervoso e aquele vizinho ouvindo rádio me atrapalhou muito, juntando o calor e tal, ok?

Ela, me interrompendo disse: - Inhooooo, deixa de ser idiota, tu acha que eu iria contar isso pra alguém??? Me poupe né?

Eu respirei aliviado, dei um beijo nela e fui correndo pedalando pra casa, Queria colocar o Al Capone entre a correia da bicicleta e arrancar ele fora de tanta raiva! Mas fui pra casa crente que ela tinha me entendido e sabia que a situação não era mesmo favorável ao sexo... Dormi com raiva mas aliviado por poder confiar naquela guria maravilhosa!

No outro dia, ao chegar no colégio pela manhã, todos os meus amigos e amigas (em torno de 15 pessoas) sentadas no murinho do colégio olharam pra mim enquanto eu me aproximava e soaram um canto que eu jamais vou esquecer:

"A PIPA DO VOVÔ NÃO SOBE MAIS, A PIPA DO VOVÔ NÃO SOBE MAIS, APESAR DE FAZER TANTA FORÇA, O VOVÔ FOI PASSADO PRA TRÁS...."

Eu sabia que não devia confiar nela... Nunca mais ficamos juntos...

3 comentários:

Leather Day Comércio de Couros disse...

chorei de rir mew! Mt bom... acontece, acontece...

Al capone! ahuahauhauahuahauh

Duda Bachur disse...

AUEHAUIEHAIUEAEHAEA
muito bom

Anônimo disse...

kkkkkkk, cara muito bom seu texto, vc pode escrever contos eróticos, mas essa situação ai e realmente tensa